O ex-prefeito de Nova Erechim, Volmir Pirovano, passa por um momento delicado em sua saúde. Ao invés de disputar eleições, ele agora luta pela vida.
Em 2021, Volmir começou a emagrecer, tanto que perdia um quilo por dia, segundo a família. “Ele chegou a perder 27 quilos, então descobrimos que era um tumor no intestino (câncer). Após a descoberta, foi feita uma cirurgia. Foi bem difícil conseguir um médico que fizesse a cirurgia, porque o tumor era bem grande”, explica a esposa Nilse Solivo.
Na época não havia vaga no Hospital Regional de Chapecó, por que tudo estava voltado ao Covid. Com isso, um médico em São Miguel do Oeste foi quem realizou o procedimento retirando 4,200 kg de tumor. O tumor já estava com raízes também no estômago, e por isso foi retirado parte do estômago no mesmo procedimento.
Neste tumor que foi tirado no estômago, haviam 89 nódulos. “Foram feitos exames e encaminhados para São Paulo. A partir disso, no Hospital Regional, foram feitas 12 sessões de quimioterapia. Só que mais tarde, o câncer apareceu também no pulmão”, conta a esposa.
Uma nova cirurgia foi realizada, dessa vez, no pulmão, onde retirou uma parte do orgão direito. Dessa vez, o médico achou que não era necessário fazer quimioterapia. “Com cinco meses sem quimio, apareceu o câncer de novo no mesmo pulmão e foi feita mais uma cirurgia, onde depois o médico pediu 12 sessões de quimio”, informa Nilse.
Volmir iniciou as novas sessões de quimioterapia no Hospital Regional de Chapecó, mas quando estava na 10ª sessão, começou a perder a força da perna e da mão. “Fizemos uma ressonância e foi constatado quatro tumores na cabeça. As radiocirurgias foram feitas em Erechim. Nos exames, descobrimos o motivo pelo qual os tumores voltavam tão rápido e foi constatado que Volmir tem problema genético”, revelou a esposa. Conforme ela, outros quatro familiares de Volmir tiveram câncer, mais ou menos na mesma idade dele, e todos faleceram.
Por isso, um novo tratamento foi iniciado pela família, porém, não é disponibilizado pelo SUS. “Essa quimio que o Volmir está fazendo, não tem pelo SUS. Cada sessão custa R$ 19,990,00, e tem que ser feito a cada 14 dias. Com esse tratamento ele está melhorando e por isso precisamos continuar. Fizemos duas e entramos na justiça, mas foi negado o pedido. A gente recorreu, mas não sabemos o quanto tempo vai demorar e o advogado disse que tá bem difícil agora, que o Estado está com bastante processos”, conta Nilse.
Por isso, uma Vakinha foi criada para ajudar no tratamento. “Ainda temos esperança de que eles vão aceitar pagar o tratamento, só que nós não podemos esperar, o Volmir precisa continuar recebendo o medicamento que tem esse custo altíssimo. Como já gastamos muito dinheiro e praticamente não temos mais valores, os amigos e familiares tiveram a ideia de fazer essa Vakinha Online para angariar recursos”, explica.
Para quem puder ajudar segue o link da Vakinha: https://www.vakinha.com.br/4751610
“Seja qual for o valor que você puder doar, será muito bem-vindo”, enfatiza a família.