Golpes exploram a confiança nas instituições para enganar vítimas por telefone e mensagens. MPSC recomenda registro de boletim de ocorrência.
Na Delegacia de Polícia da Fronteira de São Lourenço do Oeste, uma pessoa se apresentou, por um número de telefone, aos agentes policiais como Juiz de plantão. Revelando ter conhecimento sobre informações específicas, ele solicitou dados sobre um auto.
O episódio ocorreu no Poder Judiciário, mas também já aconteceu envolvendo informações falsas de Promotores de Justiça. O caso explicita a necessidade de se prevenir e identificar ações que comprometam a segurança de cidadãos e órgãos oficiais. Em todas as modalidades, a intenção é sempre a mesma: roubar dados pessoais e financeiros.
Diante de qualquer suspeita, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) recomenda bloquear o número, procurar a Polícia Civil ou Militar para confirmar as informações – número e solicitações – e registrar um boletim de ocorrência. Essa formalização ajuda no avanço das investigações para identificar os golpistas. No MPSC, a Coordenadoria de Inteligência e Segurança Institucional é responsável por tomar providências e buscar evitar que situações similares aconteçam.
O MP catarinense ainda alerta que não solicita senhas, dados bancários ou transferências de dinheiro. Caso receba mensagens suspeitas em nome da Instituição, o cidadão deve entrar em contato com a Promotoria de Justiça mais próxima para confirmar a veracidade.