O casal Vanessa Albani e Alcione da Silva, moradores de Jardinópolis, estão há mais de dois meses em Joinville devido à internação de sua filha, Vitória, que tem menos de 60 dias de vida. Vitória foi diagnosticada ainda na gestação com uma grave má-formação cardíaca, conhecida como hipoplasia do lado esquerdo do coração, uma condição rara e grave em que o lado esquerdo do coração não se desenvolve adequadamente, comprometendo o bombeamento de sangue oxigenado para o corpo.

Após o diagnóstico, os pais iniciaram uma busca urgente por médicos especializados para tentar salvar a vida da filha. No dia 1º de julho, o casal viajou pela primeira vez para Joinville em busca de um tratamento adequado. Devido à gravidade do caso, a opção para o parto foi a cesariana. Segundo Alcione, a escolha dos hospitais foi limitada: “O primeiro hospital considerado foi em Joinville, depois em Curitiba e, por último, em São Paulo. Pela complexidade do quadro, a cesariana foi a única alternativa. Então, no dia 18 de julho, viemos para Joinville com antecedência para evitar o risco de a Vanessa entrar em trabalho de parto na estrada.”

No dia 22 de julho, Vitória nasceu e, com apenas oito dias de vida, passou pela primeira cirurgia. Segundo os pais, a recuperação inicial foi boa, mas, por ser cardiopata, ela enfrentou algumas complicações. Na sexta-feira, dia 19 de setembro, Vitória passou por mais um procedimento médico.
Estando há mais de dois meses longe de casa em busca de salvar a vida de sua filha, o casal está pedindo apoio da comunidade para conseguir se manter em Joinville até que a filha ganhe alta. A data para o retorno ainda é incerta, já que o quadro de Vitória continua sendo avaliado pelos médicos.
“Não temos uma data para voltar para casa. Os médicos não falam nada concreto e não sabemos quais serão os próximos passos. Eles dizem que devemos viver um dia de cada vez. Algumas pessoas têm nos ajudado aqui, e o município está tentando oferecer algum tipo de apoio, mas ainda é tudo muito incerto, pois não sabemos quando poderemos voltar para casa.”
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