sexta-feira, 28 março, 2025
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Perda auditiva: Fique atento aos sinais de alerta que não devem ser ignorados

“Escutar e não entender o que foi dito ou precisar repetir com frequência não é algo normal, principalmente em situações com algum barulho. Esses são sinais que devem acender um alerta”, explica a fonoaudióloga especialista em Audiologia, Anelize Ribeiro.

A perda auditiva pode ocorrer de forma súbita, como após uma explosão como arma de fogo ou uma exposição à ruído muito intenso. Contudo, na maioria dos casos, o aparecimento da perda auditiva ocorre de forma gradual, muitas vezes imperceptível pelo paciente. Geralmente são os familiares e amigos próximos que percebem os primeiros sinais da perda da audição, antes mesmo que o paciente comece a entender a sua real condição.

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Os sinais que mais devem chamar a atenção são: dificuldades para acompanhar conversas, inclusive no ruído, necessidade de aumentar o volume da TV, rádio ou até do celular e zumbido no ouvido.
Dra Anelize, explica que a importância do diagnóstico precoce vai além da identificação de problemas auditivos, pois a perda de audição pode impactar o cérebro, aumentando o risco de demências, como o Alzheimer, em até 42%.
Independentemente da sua idade, descobrir e tratar a perda auditiva ainda no início, se torna um ato de prevenção e cuidado para com o seu cérebro e a sua saúde mental, menciona a especialista. Assim, identificar os primeiros sintomas de perda de audição precocemente é uma das principais etapas para o tratamento e reabilitação de sucesso.

“Gosto muito de explicar as famílias que passam por mim lá na Vitasom Clínica Especializada, sobre a importância do “CHECK-UP AUIDITIVO”. Anualmente costumamos realizar exames de rotina, certo? Então não nos custa nada inserir a audiometria em nosso check-up de saúde anual. Essa é uma das maneiras mais simples e eficaz de monitorar a sua audição e ainda prevenir sérias alterações auditivas”, destaca Anelize.

Conheça os fatores de risco que podem ocasionar a perda auditiva:

A especialista no assunto cita que o fator de risco mais comum e que vê com frequência no dia a dia da clínica, é a genética. Pois é, podemos ter maior predisposição genética de desenvolver algum grau de surdez se esse problema já foi identificado nos nossos pais, tios, avós, etc. Doenças como a diabetes, hipertensão arterial, medicamentos ototóxicos e exposição a ruído também são fatores decisivos para o aparecimento de problemas auditivos.

Já quando falamos em bebês recém-nascidos, icterícia, prematuridade, baixo peso ao nascimento, permanência do bebê na UTI e infecções intrauterinas durante a gestação são indicadores de risco para a deficiência auditiva. Por isso, a importância de ainda na maternidade com o teste da orelhinha realizar o monitoramento da audição durante toda a primeira infância.

Como cuidar da audição e prevenir problemas de audição:

Segunda a Dra Anelize, a grande maioria dos casos de perda auditiva tem poucas chances de reversão total, por isso a prevenção é o melhor caminho. Esse é um ponto extremamente importante, pois a grande massa não se dá conta da importância desse cuidado até desenvolver algum problema relacionado.
Confira alguns cuidados:
• Evite a exposição prolongada à ruídos altos.
• Tenha cuidado com as crianças em ambientes com som muito alto, permanecendo longe de caixas de som, por exemplo.
• Quando não for possível evitar o ruído alto, utilize protetores adequados. Existem tampões personalizados sob medida para o ouvido que podem auxiliar com o ruído e também para piscina, mar ou rio.
• Se necessário o uso de fones de ouvido, limite o volume do som para mantê-lo em um nível seguro (alguns dispositivos e aplicativos geram alertas quando esse limite é ultrapassado).
• Opte por fones de ouvido com redutor de ruído, diminuindo a necessidade de aumentar o volume para sobrepor ruídos externos.
• Não introduza objetos no canal auditivo, como chaves, canetas ou o famoso cotonete. Esses objetos podem empurrar a cera para dentro do ouvido e, em muitos casos, causar lesões importantes na região que, inclusive, podem desencadear perda auditiva.
• Realize avaliação regular da audição, especialmente quando existe algum fator de risco, como histórico familiar de perda auditiva, exposição a ruídos intensos ou idade avançada também são ações preventivas.

“Precisamos lembrar que a audição é um sentido precioso e que precisa de atenção e cuidados ao longo de toda a vida. Embora existam diferentes recursos e tratamentos, a prevenção ainda é a melhor forma de evitar os problemas auditivos. Pequenos hábitos, cuidados e o acompanhamento periódico podem fazer toda a diferença na qualidade de vida, garantindo uma comunicação e socialização plena,” completa Dra Anelize.

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